Terça, 24 Fevereiro 2015 00:00

Aidar quer dar abraço em Muricy e promete ligar para desejar feliz aniversário a Juvenal Destaque

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O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, colocou panos quentes na possível rusga com o técnico Muricy Ramalho. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o mandatário avisou que o treinador pode ser amigo de quem quiser - se referindo à amizade do comandante com o ex-cartola Juvenal Juvêncio.

 

"Tentei conversar com o Muricy hoje e não consegui. Amanhã tem treino à tarde e vou dar um abraço nele. A reação dele é de alguém incomodado. Está sendo oportuno vir aqui hoje e conversar com ele amanhã para por uma pá de cal nesse assunto. O Muricy é o treinador do São Paulo", disse Carlos Miguel Aidar.

O presidente ainda ignorou a amizade de Muricy Ramalho com Juvenal Juvêncio, ex-mandatário que virou desafeto do atual dirigente.

 

"O Muricy se relaciona com quem quiser, a hora que quiser. Não tem que perguntar se é amigo de alguém. O regime do São Paulo é presidencialista e a palavra cabe a mim. Um dia eu pedi para contratar o Muricy e era apenas candidato. E mantive o Muricy, não abro mão dele, só sai se quiser", avisou Aidar, que ainda surpreendeu ao mandar um recado ao ex-presidente.

 

"Queria aproveitar e cumprimentar o Juvenal, que faz aniversário depois de amanhã. Claro que vou ligar para ele. A divergência política não nos faz inimigos. É ex-presidente. Só que nosso modo de gerir é diferente e isso causou uma falta de sintonia. Isso não me faz inimigo do Juvenal e por isso o Muricy será amigo de quem quiser. Agora, se estão buzinando, eu não sei dizer", determinou Aidar.

 

Perguntado pelos jornalistas se estava apenas fazendo fair play, o dirigente ainda disse que não responde mais às provocações de Juvenal.

 

"No dia 10, quando o Juvenal deu uma declaração contundente na reunião do Conselho Deliberativo, quatro aplaudiram. E quando eu falei ao final, todos aplaudiram. Todos que foram à tribuna pediram essa paz necessário. E todos aplaudiram meu comportamento de ter ficado e não retrucar o ex-presidente. Eu quis ficar para pacificar o São Paulo", finalizou Aidar.

 

 

 

Fonte: ESPN                   /Foto: GAZETA PRESS

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