"É um esforço muito grande. Temos no Rio de Janeiro a partir de hoje a maior operação de segurança que a cidade, talvez o país, já tenha visto. É uma responsabilidade imensa, mas tudo está correndo bem, não tivemos nenhum homicídio relacionado à Copa do Mundo, nem incidentes com lesões graves. O Rio de Janeiro deixa seu legado na segurança", disse José Mariano Beltrame, secretário de segurança do Rio.
Os bloqueios para a final na região do Maracanã começarão a partir das 23h de sábado. Os bares serão fechados duas horas antes da cerimônia de encerramento. O policiamento ostensivo terá forte atuação nas grandes áreas de concentração de torcedores e de chefes de estado, como o Palácio Guanabara, Sambódromo, Copacabana, Lapa, Ilha do Fundão e o município de Búzios, na Região dos Lagos, além das rotas protocolares. Somente no entorno do Maracanã, quatro mil policiais militares atuarão na final do evento.

Questionado sobre a possibilidade de manifestações na cidade, o secretário de segurança explicou que o planejamento feito já inclui previsão de protestos.

"Fizemos todo o planejamento em uma integração entre o Estado, o Ministério da Justiça, da Defesa, Polícia Federal e todas as forças de segurança estadual e municipal. Fazemos reuniões e mudamos ou aperfeiçoamos nosso planejamento a cada jogo. Esse número de homens dará segurança para os turistas, chefes de estado, torcedores e a população. Temos que ter um grande aporte para não sermos pegos de surpresa em nenhuma adversidade", afirmou Beltrame.

Confira o detalhamento do efetivo para o a final de domingo:

Ministério da Defesa: 9.300
Força Nacional: 800
Departamento de Polícia Federal: 1.000
Polícia Rodoviária Federal: 800
Polícia Civil: 505
Polícia Militar: 10.000
Corpo de Bombeiros: 1.750
Guarda Municipal: 1.032
CET-RIO: 600

Fonte: ESPN